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As sanções unilaterais da União Europeia contra a Síria, que recrudesceram em 18 ocasiões, e as limitações impostas pelos Estados Unidos foram aplicadas sem consultar a Rússia |
A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, insistiu
neste domingo em Vladivostok em continuar apoiando a violência dos
grupos armados na Síria até conseguir a derrubada do governo do presidente Bashar Al Assad.
Ao reconhecer a permanência das diferenças com a Rússia nos caminhos para solucionar a crise síria,
a chefe da diplomacia estadunidense considerou que é necessário ser
realista, pois “nós não chegamos a nenhum acordo sobre a Síria”,
apontou.
Em alusão a seus diálogos no marco da cúpula do Foro Econômico
Ásia-Pacífico (Apec), com o presidente Vladimir Putin e seu homólogo
russo, Serguei Lavrov, Clinton opinou que eram desnecessárias resoluções
“desdentadas” no Conselho de Segurança da ONU.
A chefe do Departamento de Estado, que assistiu à cúpula da Apec como
representante do presidente Barack Obama, repetiu o argumento de que
tais resoluções serão ignoradas por Assad.
Por outro lado, em franca contradição com o belicismo estadunidense, o
chanceler russo Serguei Lavrov disse que na Síria é necessário que
todos os fatores externos com influência em uma e outra parte do
conflito, a empreguem com boas intenções e para levar as partes em
confronto à mesa de diálogo.
As sanções unilaterais da União Europeia contra a Síria, que
recrudesceram em 18 ocasiões, e as limitações impostas pelos Estados
Unidos foram aplicadas sem consultar a Rússia nem levar em conta
mecanismos de decisões coletivas como o Conselho de Segurança da ONU,
destacou o diplomata russo.
Mas, depois que as sanções não funcionam, o Ocidente acusa a Rússia, a
China e outros Estados de impedir que seus objetivos a respeito da
crise síria sejam atingidos, denunciou.
Moscou lamentou a decisão, impulsionada pela Liga Árabe, das
companhias de satélites Nilesat e Arabsat de suspender a transmissão de
canais estatais sírios que recentemente exibiram imagens de um dos
massacres perpetrados por grupos armados fora de Damasco.
Como parte da guerra de informação desencadeada contra a Síria, em
várias ocasiões a imprensa ocidental tentou apresentar tais assassinatos
massivos como ações do exército sírio.
Por Redação, com Vermelho - de Nova York
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