Engolimos sapos, cuspimos maribondos, rasgamos sedas, soltamos o verbo, mandamos ver, subimos paredes, como sinônimos de ações desastradas e inadequadas que cortam nossas futuras possibilidades na construção de um promissor projeto de vida.
A reclusão entre nós é exceção e o homo solitarius se inclui em regras distinguidas pelas ciências das patologias.
Grande parte do sucesso do nosso projeto pessoal de vida depende das nossas habilidades de socialização, comunicação, flutuação e assimilação dentro da chamada teia social.
Habilidades estas que são as bases das estratégias reguladoras de nossas ações de inter-relacionamento, como parte que somos do quebra-cabeça complexo e sensível da conspiração social.
O campo das relações sociais está aberto às semeaduras e a desertificação que nossas ações conseguem promover, de acordo com a qualidade da antecedente gestão emocional.
Engolimos sapos, cuspimos maribondos, rasgamos sedas, soltamos o verbo, mandamos ver, subimos paredes, como sinônimos de ações desastradas e inadequadas que cortam nossas futuras possibilidades na construção de um promissor projeto de vida.
Por outro lado, negociamos com habilidade, conversamos com amabilidade, tratamos com dignidade, oferecemos respeito e atenção, damos a mão, tudo isto num esforço de superar querelas e picuinhas e construir pontes sobre terras arrasadas pelo tratoramento de egos inchados e emoções inábeis.
Há uma diferença crucial entre sorrir amarelo e o sorrir condescendente, entre engolir sapos e se valer da paciência e da compreensão ao tratar-se de uma mesma questão.
A diferença reside na qualidade e natureza das emoções que conseguimos forjar na gestão de nossos processos emocionais.
De um lado, uma má gestão pode promover uma agressão a valores pessoais e golpear nossa auto-estima, com os conseqüentes danos a saúde psíquica e emocional, alem é claro de nos isolar em um deserto social.
Já uma gestão de qualidade eleva nossa melhor natureza, fertiliza os campos de relacionamento, constrói pontes sobre áreas devassadas e nos abre inúmeros caminhos e possibilidades futuras.
A construção de uma prosperidade autentica passa longe do simples acumulo de bens e posses materiais, que em geral, tanto seduz e provoca a sociedade ocidental capitalista.
Hoje se chega à conclusão que a qualidade de vida com todos os estoques de bens e serviços que ela proporciona é a grande conquista que uma sábia gestão emocional pode nos conceder.
Viver uma vida ostensiva, mas mesquinha, opulenta, mas sovina é como estar preso em uma gaiola de ouro, como pássaro emplumado que se destaca, aparece, mas se consome em solidão.
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