Procuradora atropela mulher e acha graça

Depois de "fechar" um ônibus, entrou na contramão numa rua de Ipanema, no Rio de Janeiro atingiu a empregada doméstica de 27 anos.Na hora do atropelamento,Ana Luiza(procuradora) tinha uma garrafa de vinho dentro da bolsa.Em vez de sair do carro,acelerava cada vez mais,imprensando Lucimar Andrade Ribeiro (vitima)numa árvore.Uma testemunha precisou abrir o carro para que Ana Luiza saísse,trôpega e rindo disse que, justificando a barbeiragem:"Tenho 10 graus de Miopia,não enxergo nada"E,sem noção tentou tirar os óculos do rosto de um rapaz.A doutora fez caras e bocas na delegacia do Leblon.Fez ginástica também,curvando e erguendo a coluna.Saiu cambaleando para a sua casa,usando um privilégio previsto em lei:UM PROCURADOR NÃO PODE SER INDICIADO EM INQUÉRITO POLICIAL.NÃO PRECISA DEPOR,NÃO PODE SER PRESO EM FLAGRANTE DELITO.NÃO TEM DE PAGAR FIANÇA.A MESMA LEI EXIGE,PORÉM,DE PROCURADORES "UM COMPORTAMENTO EXEMPLAR" NA VIDA.Foi aberta uma investigação disciplinar e penal contra ela em Brasília,no Ministério Público Federal.Levará cerca de 120 dias. Enquanto seus colegas juízes a julgam,Ana Luiza Fabero está "em férias premiadas"no verão carioca."O ESTADO é usado para fortalecer o personalismo,a leniência e para isentar as pessoas de responsabilidade física.Em sociedades como a nossa,onde uns poucos têm muitos direitos e a grande massa muitos deveres"(RUTH DE AQUINO)

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