Depois de uma semana de tumultos, sabotagens e ações terroristas patrocinadas pela Al Qaeda e pelo imperialismo norte-americano, fracassou a tentativa de golpe da Líbia. Todas as cidades do país voltaram à normalidade hoje, incluindo aquelas que mais sofreram a ação dos golpistas: Albayda, Tobruk e Bengazi.
Nesse período o que mais se viu no mundo foi a manipulação da imprensa para tentar desestabilizar o líder Muamar Kadafi. Foram publicadas mentiras diárias nos principais veículos de comunicação do Ocidente e do Oriente. A tentativa de Bin Laden dividir o país e criar um principado no leste para promover ataques à Europa fracassou, e seus seguidores estão fugindo para o Egito no dia de hoje. Aqueles que ficarem, pagarão o preço pelo crime de tentar dividir a nação da Grande Jamahiriya, e pela promoção de sabotagens e atos terroristas.
O imperialismo orquestrou a imprensa em todo o mundo. O objetivo era aproveitar os levantes populares em diversos países para atacar a Líbia, usando a mesma tática, como se fossem países iguais aqueles onde assistimos a fuga de presidentes. Na Jamahiriya (poder popular) Líbia a situação é totalmente distinta. O povo tem o poder e as armas, e garante e defende a Revolução Al Fateh à todo custo, de forma invencível.
Mentiras foram criminosamente plantadas nos jornais e emissoras de televisão. Inicialmente divulgaram que Kadafi havia fugido para a Venezuela, depois que havia pedido asilo ao Brasil. Publicaram que a maioria do povo líbio havia tomado as ruas e a oposição teria assumido o governo. Bandeiras da monarquia Líbia (do tempo do rei Ídris, derrubado por Kadafi) foram hasteadas em Bengazi.
O líder Muamar Kadafi e seus filhos Saif El Islam Kadafi e Aisha Kadafi deram entrevistas desmentido as notícias sem nexo divulgadas na mídia mundial.
Tudo isso não foi suficiente para abalar a unidade do povo árabe líbio, que agora começa o trabalho de reconstrução daquilo que foi destruído pelos insurgentes da Al Qaeda, com o apoio do imperialismo norte-americano – algo inusitado e impensável até alguns dias atrás.
A lição foi dada ao mundo inteiro: não há força que vença o poder popular. A Jamahiriya líbia pratica a Terceira Teoria Universal – o Livro Verde – que estabelece o poder como forma de exercício direto, sem intermediários, sem representantes. No lugar das Assembléias parlamentares com políticos e partidos profissionais, o povo exerce o poder diretamente através dos Congressos e Comitês Populares. Portanto, um povo que pratica essa teoria não pode ser vencido por nações (falsas democracias) onde reina a corrupção dos poderes e da imprensa, onde o poder é exercido por uma minoria de usurpadores que enchem a boca para falar de democracia, apenas para saquear as riquezas dos países ditos “democráticos”.
A Líbia não caiu. Como disse Saif Kadafi na semana passada: “A Líbia não é o Egito!”.
Artigo publicado no site www.amarchaverde.blogspot.com
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