FILME BOLSONARO: PRODUTORA GANHA R$ 108 MI EM LICITAÇÃO ''IRREGULAR''


Acabamos de publicar uma revelação exclusiva e muito interessante, que abre uma janela para o curioso mundo de dinheiro público e dos agregados do bolsonarismo.

Descobrimos que a produtora de “Dark Horse”, o novo filme sobre Bolsonaro, recebeu mais de R$ 100 milhões em dinheiro público só da prefeitura de Ricardo Nunes em São Paulo.

A licitação aconteceu sem concorrência, sem qualificações ou experiência prévia, com pelo menos 20 irregularidades e com valores pelo menos o dobro de contratos parecidos.

Curioso, não é? Mas não para por aí.

Seguimos o dinheiro e descobrimos que a produtora, Karina Ferreira da Gama, está no centro de uma rede de ONGs e empresas que recebem milhões em outros contratos públicos, emendas parlamentares e serviços eleitorais ligados ao universo evangélico e a políticos do bolsonarismo.

Você deve conhecê-los: o ex-presidente da Câmara de Vereadores de SP, Milton Leite (União Brasil); ex-vereador de SP e bispo da Igreja Universal Atílio Francisco (Republicanos); e o Dep. Mário Frias (PL), aquele Secretário de Cultura de Bolsonaro que gravou um clipe cantando uma música autoral em homenagem ao ex-chefe.

Essa é a mulher por trás da cinebiografia, gravada em inglês, com a missão de reescrever a história de Jair Bolsonaro e consolidar sua imagem de mártir para a direita gringa.

Só que Karina não é a única pessoa no Brasil com contatos lá fora. Aqui, no Intercept, mostramos para o mundo a verdade sobre Jair, Tarcísio, Nikolas e o resto dos seus comparsas. Nossas revelações são repercutidas pelos nossos parceiros e amigos na imprensa internacional.

Todos nós sabemos que há uma batalha política acirrada ocorrendo em Brasília para tomar o poder, conceder anistia a Jair e todos os golpistas e garantir imunidade total aos políticos flagrados em casos de corrupção.

Mas essa batalha também está sendo travada em um cenário global, como demonstram as alianças dos Bolsonaros com Donald Trump e Elon Musk.

Nossas investigações são essenciais para garantir que o Brasil não seja manipulado em 2026 como foi em 2018. Precisamos manter a pressão e, para isso, dependemos quase inteiramente das doações dos nossos leitores.

Estamos no meio de uma campanha de arrecadação vital. Precisamos levantar R$ 400 mil até o fim do ano para continuar investigando os esquemas de Bolsonaro e do Centrão, tanto no Brasil quanto no exterior.


(Sua doação será processada pela Doare, que nos ajuda a garantir uma experiência segura.)


É normal recebermos pistas para investigações como essa aqui no Intercept Brasil pois as fontes confiam em nós. Sabe por quê?

Porque não aceitamos emendas, nem qualquer tipo de financiamento de políticos ou governos! Isso nos deixa livres para denunciar qualquer esquema sem medo e sem censura. Para 2026, isso vai fazer toda a diferença.

O jornalismo independente é o único que não vai reproduzir narrativas de campanha absurdas que você vê em ano eleitoral. Temos a confiança das fontes, temos a liberdade editorial e temos a experiência e a visibilidade necessárias para chacoalhar o país. E também temos a credibilidade internacional para chamar a atenção do mundo.

É por isso que revelamos o caso preocupante dos agentes da Polícia Federal que se mudaram para a mesma cidade que Eduardo Bolsonaro nos EUA.

Também é por isso que investigamos a imensa influência que as Big Techs dos EUA têm sobre Brasília, como em nossa reportagem exclusiva sobre a tentativa de “chantagem” da OpenAI ao governo.

E é por isso que denunciamos a vinda coordenada ao Brasil de pastores pentecostais dos EUA que ajudaram a eleger Trump no ano passado.

E foi por expor os golpistas fugitivos vivendo a vida tranquilamente na Argentina que fomos atacados e ameaçados violentamente pela tropa de Bolsonaro.

Mas o que poderia nos impedir de continuar revelando o que eles não querem que você saiba não são as ameaças deles, e sim a falta de apoio da nossa comunidade.

Para nossos jornalistas poderem planejar suas próximas revelações bombásticas – como Laís Martins e Tatiana Dias, que descobriram o que estava por trás do filme de Bolsonaro – é necessário previsibilidade financeira.


Se não arrecadarmos R$ 400 mil até o dia 31 de dezembro, não seremos capazes de apurar as denúncias mais importantes para 2026 e planejar as reportagens que mudarão os rumos do país nas ruas e nas urnas.




GAZETA SANTA CÂNDIDA, JORNAL QUE TEM O QUE FALAR

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