NARCISISTA QUE PARECE SANTO MAS NÃO É


Mais uma ótima lição para aprendermos sobre narcisismo: existem narcisistas que fazem todo o esforço para transmitir uma imagem de bondosos, de filantropos , de santos . Este é um dos tipos dos mais difíceis de serem desmascarados pois, de modo geral, a sociedade tende a acreditar que pessoas que parecem santas realmente são santas.

Porém, há esse tipo de narcisista que recorre a imagem falsa de bondade, que frequenta avidamente igrejas, entidades filantrópicas e núcleos de Humanização de empresas. Eis aí um dos tipos mais perigosos de narcisismo, o verdadeiro lobo em pele de cordeiro! É bem verdade que todo narcisista tenta parecer bom, mas o narcisista comunal tenta parecer que é ótimo, muito mais do que bom!

Sam Vaknin, especialista em narcisismo, descreve o “narcisista comunal” como um subtipo específico de narcisista, que busca suprir suas necessidades egoistas por meio de comportamentos aparentemente altruístas, empáticos e morais.

O narcisista comunal, o falso santo, busca admiração e controle através da imagem de “pessoa boa”, “ajudante”, “humanizador”, “salvador”. Ele faz o bem não porque sente empatia genuína, mas porque precisa da validação e da admiração que consegue com isso. A ajuda do narcisista comunal está sempre acompanhada de expectativas de reconhecimento e gratidão eterna. Ou seja, o narcisista comunal vai dar um jeito de todo mundo saber que ele é santo. Para ser louvado, é claro. Além disso, sua “ajuda” vem junto de invasão, julgamento e imposição de valores.

Quer conhecer um sujeito muito complicado? Conheça um narcisista comunal. Ele realmente pensa que é santo e que é melhor que todos. Por isso acha que tem privilégios e os reivindica, com força!

Ai de você se não se tornar escravo do narcisista comunal! Ele precisa de escravos pois contabiliza sua santidade pela quantidade de devotos que recruta! E se você não se ajoelhar diante dele… cuidado! Vai te difamar diante de toda a comunidade.

Solução? Fuja dos bonzinhos de fachada. Ninguém que é bonzinho é justo: justiça exige ética real. E parecer bonzinho só exige ser um grande mentiroso!

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