MÉDICO BOLSONARISTA ESTUPROU MÃE E FILHA E FEZ TERROR PSICOLÓGICO; ENTENDA COMO ELE CONTROLAVA SUAS 'ESCRAVAS SEXUAIS''

Investigação revela padrão perturbador de abusos cometidos por médico e vereador bolsonarista. Enquanto novas vítimas criam coragem para denunciar o homem, indícios apontam que todas elas teriam sido violentadas por meio do mesmo modus operandi. Thiago não apenas abusava, mas mantinha as vítimas em um sistema de 'escravidão'

Thiago Bitencourt Lanhes Barbosa e Eduardo Bolsonaro

As investigações contra o médico e vereador de Canarana, Thiago Bitencourt Lanhes Barbosa, de 39 anos, revelam um padrão perturbador de abusos sexuais e dominação psicológica.

Preso no último sábado (31) por estupro de vulnerável e armazenamento de material de abuso sexual infantil, Barbosa teria agido de forma sistemática, explorando a fragilidade emocional de mulheres adultas e suas filhas menores. Até o momento, a Polícia Civil de Mato Grosso (PCMT) identificou cinco vítimas, incluindo uma criança de 8 anos.

Modus Operandi: Dominação Psicológica e Escravidão Sexual

De acordo com o delegado Flávio Leonardo, responsável pelo caso, o vereador utilizava sua posição como médico e político para se aproximar de mulheres em situação vulnerável, estabelecendo relações de dependência. “Ele manipulava emocionalmente as vítimas, criando um ciclo de subjugação que as impedia de reagir”, explicou o delegado.

Um dos casos mais graves envolve uma mulher de 29 anos e sua filha, de apenas 8 anos. Segundo as investigações, Barbosa não apenas abusou sexualmente da mãe, como também produziu conteúdo íntimo para coagir a vítima. Aproveitando-se do domínio psicológico que exercia, o médico teria estendido os abusos à criança.

Outra vítima, uma adolescente de 15 anos, relatou à polícia que foi alvo de Barbosa desde os 12 anos. Os depoimentos indicam que o vereador forçava um relacionamento abusivo, aproveitando-se da idade e da fragilidade da menor.

Reações Institucionais: Afastamento e Investigação

Diante da gravidade das acusações, o Partido Liberal (PL) suspendeu a filiação do vereador. Ananias Filho, presidente estadual do partido, afirmou que o “PL Mulher repudia veementemente os crimes atribuídos a Barbosa”.

O Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT) abriu sindicância para apurar a conduta profissional do médico, enquanto a Câmara Municipal de Canarana determinou seu afastamento imediato do cargo.

Justiça Determina Prisão Preventiva

Barbosa segue preso por decisão judicial, enquanto as investigações avançam. A polícia não descarta a possibilidade de novas vítimas serem identificadas, uma vez que o padrão de atuação do acusado sugere que ele pode ter agido de forma semelhante em outros casos.

A sociedade de Canarana, cidade localizada a 838 km de Cuiabá, tem acompanhado o caso com indignação. Organizações de defesa dos direitos das mulheres e crianças cobram justiça e medidas rigorosas para evitar a impunidade.

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