COMO COLOCAMOS BOLSONARO NO BANCO DOS RÉUS? (COMO COLOCAMOS BOLSONARO NO BANCO DOS RÉUS?)

Intercept Brasil 


Você sabia que o Intercept O Brasil surgiu para combater o golpe de Estado quando ele ainda era só um bebê?

Em 2016, enquanto todos os grandes veículos como Globo, Folha de S. Paulo e Record exaltavam a operação Lava Jato, o The Intercept escrevia colunas criticando a aberração jurídica que foi o impeachment de Dilma Rousseff.

Em menos de um mês, recebemos literalmente centenas de mensagens implorando para abrirmos uma redação no Brasil , pois o país PRECISAVA de algo diferente.

Atendendo aos pedidos, formamos às pressas uma equipe de jornalistas brasileiros corajosos, que estavam cansados do pacto golpista da mídia tradicional e ansiavam pela oportunidade de trabalhar fora dele . As conquistas para a democracia desde então foram gigantescas.

Começando pelos documentos vazados da Lava Jato , que expuseram o complô entre o juiz Sérgio Moro e a extrema direita e, posteriormente, ocasionaram a soltura de Lula.

Foi depois disso, e depois de uma gestão genocida durante a pandemia, que Bolsonaro viu sua popularidade nas urnas despencar, e, junto das Forças Armadas, decidiu acelerar o plano para conquistar seu antigo sonho da volta da ditadura.

E nós continuamos lá, investigando e expondo cada etapa do plano golpista: a formação do gabinete do ódio para atacar o sistema eleitoral, quem financiou os acampamentos em frente aos quartéis, os e-mails desligados no computador de Mauro Cid…

Muitas dessas reportagens serviram como base para investigações oficiais, e ajudaram a chegar na decisão histórica de tornar Bolsonaro, e mais 7 comparações, réus por tentativa de golpe de Estado.

Agora o Brasil está diante de uma oportunidade única: condenar, pela primeira vez, quem atacou a liberdade do seu próprio povo e tentou desenterrar o fantasma sangrento da ditadura militar.

É o momento pelo qual estivemos trabalhando desde nosso surgimento — conquistado com o apoio de nossos leitores que doam todos os meses para tornar esse trabalho possível.




Se você chegou até aqui, já viu como o golpe começou bem antes da tentativa fracassada de Bolsonaro e, portanto, vai continuar de pé mesmo depois de sua possível prisão.

Como bem lembrou a Ministra Cármen Lúcia, “não se faz um golpe em um dia. E o golpe não acaba em uma semana, nem em um mês”.

Os financiadores do golpe continuarão firmes, fortes e com as mesmas motivações de quando orquestraram o impeachment de Dilma e tudo o que precedeu o 8 de janeiro.

A grande mídia pode até ter ficado mais tímida depois das cenas de guerra registradas na Praça dos Três Poderes e das provas incontestáveis reunidas pela PGR, mas não se engane.

Por baixo desse cobertor de fingida moderação, está se fortalecendo uma perigosa rede golpista, que não vai hesitar em mostrar o rosto quando uma oportunidade surgir novamente.

Por isso, da mesma forma que o Intercept atendeu aos pedidos dos brasileiros por um jornalismo sem oportunismo, disposto e capaz de resistir à extrema direita, pedimos que você se levante conosco neste momento.

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