GUTA STRESSER RELATA DIFICULDADE FINANCEIRA: ''PERDI A MINHA CASA, POIS FIQUEI SEM TRABALHO''


ESTADÃO CONTEÚDO

Atriz deixou o Rio de Janeiro, onde morou por 28 anos, e mudou-se para Curitiba, onde vive em um quarto oferecido pelo Sindicato dos Professores e Funcionários de Escola do Paraná
                                                                                                                    TV  Globo/Divulgação
Conhecida por seu papel como Bebel em "A Grande Família, da TV Globo", atriz foi diagnosticada com esclerose múltipla há quatro anosMarília Cabral 

Guta Stresser, conhecida por seu papel como Bebel na série A Grande Família, da TV Globo, falou sobre dificuldades financeiras que tem passado e também sobre seu recente diagnóstico de esclerose múltipla, em entrevista à revista Marie Claire publicada no sábado (2).

Atualmente em cartaz com a peça Os Analfabetos, de Adriano Petermann, em Curitiba (PR), a atriz deixou o Rio de Janeiro para viver em sua cidade natal. Ela destaca, porém, que está em um quarto oferecido pelo Sindicato dos Professores e Funcionários de Escola do Paraná (APP).

— Não consegui um hotel para me hospedar durante o tempo que estou aqui. Fui muito bem acolhida pelo APP, mas é importante refletir sobre como nós, artistas, viramos uma persona non grata — declarou.

— Perdi a minha casa, pois fiquei sem trabalho. Não podia arcar com a minha responsabilidade de ter assinado um contrato para comprar um imóvel. De repente, me vi em uma situação inadimplente e com uma qualidade de vida ruim. Nunca desejei isso. Voltar para Curitiba não é como se estivesse retrocedendo, não para mim. Pelo contrário, sinto que estou me rejuvenescendo e me encontrando de novo — destacou ela, após 28 anos morando no Rio de Janeiro.

A artista ainda ressaltou que não guarda mágoas da TV Globo:

— Sou muito grata. Foram 16 anos de carteira assinada lá, uma coisa muito rara na vida de um artista brasileiro. São pouquíssimos entre a nossa categoria que têm o privilégio de ter uma carteira assinada durante tanto tempo. Tive uma ótima relação com a emissora.

Sobre a esclerose múltipla, com a qual foi diagnosticada há quatro anos, relatou:

— O que é difícil é o fato de as pessoas não acreditarem na minha capacidade de trabalhar e não darem oportunidades porque acham que posso dar defeito. Continuo trabalhando, minha capacidade de trabalhar não está comprometida. E nem preciso de muito. Às vezes, é só me dar um saquinho de gelo na mão para dar uma refrescada e fica tudo certo — concluiu.

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