MENINO AUTISTA DE 3 ANOS MORRE APÓS FICAR TRANCADO DENTRO DO CARRO EM MT

Pais foram dormir durante a tarde e, quando a mãe acordou, sentiu falta do menino. Ela o encontrou dentro do carro, já morto. O caso foi registrado como homicídio culposo, quando não há a intenção de matar

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Heitor Brito Wuaden, de 3 anos, morreu nesse domingo (14), depois de ficar preso no carro em MT — Foto: Arquivo pessoal

Uma criança autista de apenas três anos de idade morreu nesse domingo (14) após ficar trancada dentro do carro dos pais em Guarantã do Norte, no Mato Grosso. Heitor Brito Wuaden foi encontrado no veículo já desacordado.

Em depoimento à Polícia Civil, a família explicou que a criança tinha o costume de brincar e passar um tempo dentro do carro. O pai de Heitor disse que ele, a esposa e o filho chegaram em casa por volta das 13h desse sábado (13) e foram dormir. Quando a mãe acordou, sentiu falta do filho, foi procurar por ele e o encontrou dentro do carro.

O menino chegou a ser levado para o hospital, mas não resistiu. O ocorrência foi registrada como homicídio culposo, quando não há intenção de matar. O caso será investigado pela Polícia Civil.

Autismo

O transtorno do espectro autista (TEA) é um distúrbio do neurodesenvolvimento caracterizado por desenvolvimento atípico, manifestações comportamentais, déficits na comunicação e na interação social, padrões de comportamentos repetitivos e estereotipados, podendo apresentar um repertório restrito de interesses e atividades.

Sinais de alerta no neurodesenvolvimento da criança podem ser percebidos nos primeiros meses de vida, sendo o diagnóstico estabelecido por volta dos 2 a 3 anos de idade. A prevalência é maior no sexo masculino.

A identificação de atrasos no desenvolvimento, o diagnóstico oportuno de TEA e encaminhamento para intervenções comportamentais e apoio educacional na idade mais precoce possível, pode levar a melhores resultados a longo prazo, considerando a neuroplasticidade cerebral.

Ressalta-se que o tratamento oportuno com estimulação precoce deve ser preconizado em qualquer caso de suspeita de TEA ou desenvolvimento atípico da criança, independentemente de confirmação diagnóstica.

A origem do transtorno do espectro autista ainda permanece desconhecida. Evidências científicas apontam que não há uma causa única, mas sim a interação de fatores genéticos e ambientais.


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