Marcos Falcão espalha fake news de que câncer que vitimou a ex-atleta da seleção brasileira foi ocasionado pela vacinação contra a Covid-19. Em suas redes, o médico alagoano tenta ganhar dinheiro vendendo o “detox vacinal”, que consiste em um coquetel a base de ivermectina e aspirinas. O CRM ainda está em silêncio sobre o caso e o twitter mantém a postagem do médico no ar, que contém milhares de curtidas e compartilhamentos
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O médico alagoano Marcos Falcão
Seguidor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o médico alagoano Marcos Falcão afirmou que está em curso um “genocídio” sem precedentes na história da humanidade por conta da vacinação contra a Covid-19.
O médico ignora a realidade de que a vacinação salvou milhões de vidas em todo o mundo e interrompe3u o avanço da pandemia. Antes da existência da vacina, o Brasil chegou a ter 3 mil mortes por dia decorrentes da Covid-19.
Marcos Falcão também não apresenta provas para afirmar que há um crescimento nunca antes visto no número de casos de câncer e que esse suposto aumento sem precedentes estaria relacionado à vacinação.
“O maior genocídio da história, sem disparar uma bala. Não podemos afirmar que o que causou o câncer [da ex-atleta] foi a possível vacinação, mas podemos afirmar que o número de casos de câncer aumentou exponencialmente após a vacinação”, escreveu o alagoano no Twitter.
Ana Paula Borgo morreu aos 29 anos na última quinta-feira (11). A ex-atleta da seleção brasileira tinha sido diagnosticada com câncer de estômago em setembro do ano passado.
De maneira inexplicável, o Twitter mantém o post irresponsável do médico no ar, com apenas algumas marcações que indicam a possibilidade do conteúdo ser falso.
Marcos Falcão é acusado de vender o “detox vacinal”, que consiste em um coquetel de ivermectina, vitaminas, anti-inflamatórios e uso de aspirina.
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