PAI QUE TORTUROU FILHO DE 5 ANOS FEZ AMEAÇAS QUANDO CRIANÇAS SE PREPARARAVA PARA CIRURGIA

"Você vai me pagar". Criança tinha fratura no ombro, escoriações na boca, no nariz, hematomas no corpo e marcas de cigarros nas pernas. Médicos desconfiaram do comportamento de José Lucas Barreto e acionaram o Conselho Tutelar. "Ele falava muito em Deus, dizia que ia 'matar todas as mulheres' e jogava na cara do filho que ele não tinha mais mãe", relatou enfermeira. Agressor é ex-participante de reality show

José Lucas Dias Barreto

Ex-participante do reality show ‘A Fazenda’, José Lucas Dias Barreto foi denunciado por torturar e espancar o próprio filho, uma criança de apenas 5 anos de idade. O agressor foi preso em São Gonçalo (RJ) após médicos e enfermeiras desconfiarem do seu comportamento.

De acordo com o Ministério Público, a vítima foi levada pelo próprio pai a um pronto-socorro com uma fratura no ombro, além de ter outras lesões e escoriações na boca, no nariz e em outras partes do corpo. A criança também apresentava hematomas e marcas de cigarros nas pernas.

No local, profissionais de saúde testemunharam o homem dizer “você vai me pagar”, enquanto fazia um sinal com as mãos, como se fosse degolar o menino. O Conselho Tutelar foi acionado.

Na delegacia, o pai afirmou que a criança tinha fraturado o ombro em um momento de brincadeira de luta entre os dois. O MP pediu a prisão de José Lucas com base nas lesões encontradas e no comportamento da criança e do próprio pai, que demonstrou agressividade contra o filho diversas vezes.

Na delegacia, uma enfermeira relatou que, enquanto a criança estava sendo preparada para uma cirurgia, José Lucas disse: “Você não tem mais mamãe para te mimar e você não contou nada para mim.”

Uma das enfermeiras relatou que José Lucas, em determinado momento, se deitou no chão e disse palavras aleatórias, com xingamentos, e também ficava falando de Deus. O pai da criança disse ainda que “ia matar todas as mulheres”, sem especificar quem.

José Lucas está preso e a criança ficará sob os cuidados do Conselho Tutelar. A Polícia não informou se a mãe do menino está viva ou se há algum familiar que possa se responsabilizar pela criança.

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