Enquanto boa parte da população brasileira está na fila do osso, Bolsonaro foi flagrado em churrasco com uma peça de carne que custa R$ 1.799,99 o quilo. Episódio foi mencionado por Soraya Thronicke no debate da Globo
Imagem: reprodução
Quando o debate presidencial desta quinta-feira (29), exibido pela TV Globo, entrou no assunto ‘fome’, logo foi lembrado de um episódio envolvendo o atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), e um pedaço de carne que custa mais do que um salário mínimo.
Durante a argumentação, a a senadora Soraya Thronicke (União Brasil) disse que “tem candidato que come picanha a R$ 2 mil”, em referência a um churrasco de Bolsonaro feito no Palácio da Alvorada, em maio de 2021.
Na ocasião, o governante foi fotografado segurando uma peça de carne que custa R$ 1.799,99, o quilo. A embalagem do produto foi personalizada com os dizeres “picanha do mito”. Ela é produzida em um frigorífico em Goiás.
De acordo com a empresa que vende o produto, a peça com a embalagem que remete ao presidente não está disponível. A mesma carne, no entanto, pode ser comprada no local com outro rótulo.
Uma consulta realizada pelo jornal Extra mostra que a picanha custava R$ 599 a cada 350 gramas na época em que a foto foi tirada, no site Emporio 481, a peça importada custa entre R$632,89 e R$1.227,04 em embalagens de 490g a 950g.
A Wagyu é descrita como uma raça bovina de origem oriental, na qual a carne é considerada a mais saborosa do mundo. “Seu marmoreio e maciez são superiores às demais raças devido à altíssima seleção do gado e à atenção aos mínimos detalhes”, diz um site que vende o produto.
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