OFICIAL DA AERONÁUTICA É PRESO POR ABUSAR DE MENOR DENTRO DE ESCOLA MILITAR NA PB

Oficial da Aeronáutica trancou menina de 11 anos em sala de aula na hora do recreio e abusou sexualmente da vítima. Ele foi preso e liberado após audiência de custódia

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Escola Municipal Cívico-Militar Maria José de Miranda Burity (Imagem: Secretaria de Educação de Cabedelo)

A Força Aérea Brasileira (FAB) deve instaurar um processo administrado para apurar o caso de abuso sexual contra uma criança de 11 anos na Escola Municipal Cívico-Militar Maria José de Miranda Burity, em Cabedelo, na Grande João Pessoa – PB. O suspeito foi preso dia 30/09 e liberado após audiência de custódia no dia seguinte (31/09).

O homem, de 55 anos, foi identificado como sub-oficial da Aeronáutica e trabalhava há 1 mês como monitor na instituição de ensino. De acordo com o Conselho Tutelar de Cabedelo, a criança denunciou que estava em uma sala da escola sozinha, quando o monitor entrou no local e ficou elogiando e tocando o corpo da menina. O suspeito nega as acusações.

Após a denúncia, o Conselho Tutelar de Cabedelo foi acionado e acompanhou a mãe da criança, a vítima e o suspeito, até à Delegacia da Mulher, em João Pessoa.

Ao saberem do caso, outros pais de alunos procuraram a polícia para prestar depoimentos. O sub-oficial da Aeronáutica teria elogiado outra adolescente.

O diretor da escola, que está no cargo há 12 anos, informou que o suspeito já foi exonerado e não voltará a trabalhar na instituição, que funciona normalmente com as atividades.

Sobre o caso

Por meio de nota, a Secretaria Municipal de Educação e a Prefeitura de Cabedelo informaram que os órgãos responsáveis pela apuração dos fatos foram imediatamente acionados assim que o caso veio à tona. Além da Aeronáutica, o município acionou as polícias Civil e Militar, a Guarda Municipal e o Conselho Tutelar.

Ainda de acordo com a Secretaria de Educação e a prefeitura local, o monitor acusado foi destacado pela Aeronáutica para atuar na escola militarizada. De acordo com a conselheira tutelar do setor 2 de Cabedelo, Kethellyn Casado, a menina, ao ser ouvida, estava bastante nervosa e chorava muito.

Segundo ela, o fato teria ocorrido na hora do recreio. “Ela disse que todos haviam sido liberados para o recreio. No entanto, voltou à sala para buscar um pertence que havia esquecido. Quando entrou, o suspeito estava lá, sozinho. Disse que ele fechou a porta e, então, começou a tocar no queixo dela, chamando-a de linda. Em seguida, passou a tocar em outras partes de seu corpo”, disse a conselheira. Ainda segundo ela, a delegada Vladia Holanda de Lima, que acompanha o caso, pediu para que maiores informações não fossem divulgadas, já que o caso corre em segredo de justiça.


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