Uma professora de 34 anos foi condenada na Itália a 6 anos, 5 meses e 15 dias de prisão por violência sexual por indução de menor. A mulher teve um filho de um aluno que hoje tem 15 anos e, na época, tinha 13.
As investigações foram abertas na cidade de Prato, após o adolescente ter desabafado com um treinador, informou o jornal italiano Il Giornale.
O episódio aconteceu em 2019, quando a mulher dava aula de inglês ao menino. A denúncia surgiu depois que os pais souberam da relação entre os dois.
O marido da professora também foi condenado por falsificação de atestado, pois disse que o filho era dele, mas o teste de DNA apontou que a criança era filho do menor.
Pena reduzida em segunda instância
Após ser julgada e condenada em primeira instância, a decisão foi confirmada em novo julgamento, que reduziu apenas 15 dias da pena inicial. A redução ocorreu por ter sido desconsiderada pelo tribunal a acusação de violação de domicílio durante as aulas.
O marido da professora acobertou o fato, inclusive registrando a criança em seu nome. Após ser condenado a um ano e oito meses de prisão, ele acabou absolvido, em segunda instância, da acusação de falsa atribuição de paternidade. Ele havia sido condenado porque, de acordo com a acusação, sabia que a esposa havia concebido um filho com o estudante menor de idade.
A sentença ocorreu após julgamento realizado na última terça-feira (17/5), no Tribunal de Apelação de Florença, em sessão que durou uma hora e meia. A presidente do tribunal, Anna Maria Sasso, leu o parecer, informando que os motivos da decisão serão anunciados em 90 dias.
O casal esteve presente durante todo o julgamento, acompanhado pelos advogados, assistindo à audiência e à leitura da sentença. “Estamos felizes pelo resultado de um pai que não fez nada além de dar seu amor para um recém-nascido. Certamente esperávamos algo mais para sua mulher, estamos aguardando os motivos, convencidos da bondade de nossa reconstrução e vamos recorrer ao Supremo Tribunal”, comentaram os advogados de defesa.
A investigação se iniciou em 2019, após uma denúncia feita pelos pais do menino, que descobriram o caso após o filho ter contado sobre a relação a um treinador. Segundo a agência Ansa, um teste de DNA atribuiu ao adolescente a paternidade da criança.
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