RETOMADA ECONÔMICA COLOCA O PARANÁ COMO REFERÊNCIA PARA O BRASIL





* Hussein Bakri

Nos últimos 20 meses, o Paraná enfrentou a pandemia de maneira exemplar, com destaque principal para duas áreas. Na saúde, foram aplicados quase R$ 2 bilhões e ativados em torno de 5 mil leitos hospitalares exclusivos para o atendimento da Covid-19. Já na educação, o modelo de aulas remotas para 1 milhão de alunos tornou-se referência no país, sendo, inclusive, replicado em outros estados.
Agora, com a massiva vacinação dos paranaenses e a redução expressiva do número de casos da doença, a atenção se volta para a retomada econômica. E tudo o que foi feito pelo governo Carlos Massa Ratinho Junior nesse período vem culminando em resultados expressivos no campo das finanças, mais uma vez se sobressaindo em comparação com o resto do Brasil.

Os dados mais evidentes da recuperação da economia paranaense estão expressos no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Previdência. Desde 2004, os números da geração de emprego no Paraná não eram tão bons. Entre janeiro e setembro deste ano, foram abertas 168 mil vagas de emprego com carteira assinada. Para se ter uma ideia, novembro começa com mais de 11 mil postos de trabalho em aberto nas Agências do Trabalhador de todo o Estado.

Da mesma forma, a indústria local cresceu 17,9% no primeiro semestre deste ano, superando a média nacional de 14,5%. Entre janeiro e julho, o crescimento no setor de serviços foi de 6,8%, enquanto o turismo – que já vive uma intensa retomada – subiu 7,7%.

Para que tudo isso seja possível, o Governo vem trabalhando fortemente para facilitar a vida de quem quer empreender. Em agosto, por exemplo, o Paraná foi a quarto Estado mais ágil do Brasil na abertura de empresas, com 1 dia e 14 horas contra 2 dias e 22 horas da média nacional. Isso ajudou para que, entre janeiro e setembro, fossem abertas 211.486 novas empresas no Estado.

Além disso, recentemente tornou-se lei o programa Descomplica para simplificar a vida dos empreendedores por meio de três frentes: liberação do CNPJ e das autorizações para empresas de baixo risco em menos de 24 horas; soluções para fechamento de empresas; e instalação de um comitê permanente de desburocratização com a participação da sociedade civil. Não à toa, relatório do Banco Mundial divulgado em junho posicionou o Paraná entre os quatro estados com melhores condições para fazer negócios no Brasil, com destaque justamente para a rapidez e a facilidade no registro de empresas.

Outro sinal da retomada consistente da economia paranaense é o retorno do Voe Paraná, maior programa de aviação regional do Brasil e que havia sido interrompido na pandemia. Em parceria com a Azul, 15 cidades do interior receberão voos da companhia entre o final deste ano e o início de 2022, num grande impulso para o desenvolvimento regional, para a atração de novos negócios e para a geração de emprego e renda.

Em paralelo, continuam sendo tomadas várias medidas em favor dos mais vulneráveis e dos setores mais afetados pela pandemia. Ação emergencial no auge da pandemia, o Cartão Comida Boa agora é uma política de Estado. Sob o nome Programa Estadual de Transferência de Renda, o programa prevê a transferência de R$ 80 mensais, por residência, para famílias em situação de pobreza e extrema pobreza, sobretudo as que não são atendidas pelo Bolsa Família.

Já tendo beneficiado mais de 33 mil empresas com R$ 18 milhões desde julho, o auxílio emergencial está sendo ampliado para 25 mil microempresas e microempreendedores individuais das áreas da cultura e do turismo, que terão acesso a um socorro de R$ 13 milhões. E, para aqueles que buscam microcrédito, a Fomento Paraná oferece taxas de juros reduzidas: 0,45% ao mês no Banco da Mulher e 0,60% no Banco do Empreendedor.

É o governo Ratinho Junior e os paranaenses dando exemplo para o Brasil e mostrando sua força na economia!

* Hussein Bakri é Deputado Estadual e Líder do Governo Ratinho Junior na Assembleia Legislativa do Paraná.


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