CASSADA EM 437 VOTOS FAVORAVEIS, DEPUTADA FLORDELIS DISCURSA COMO INOCENTE.

Por Guilherme Mendes 

                             Cleia Viana/Câmara dos Deputados
A deputada Flordelis (PSD-RJ)

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou, há pouco, a cassação da deputada Flordelis (PSD-RJ). Acusada de ordenar a morte do marido, em 2019, a parlamentar teve parecer favorável à perda do mandato aprovado pelo Conselho de Ética da Casa. Foram 437 votos favoráveis, 7 contrários e 12 abstenções. Eram necessários 257 votos para a cassação.

O relator da proposta, Alexandre Leite (DEM-SP), disse ter ficado clara a participação da deputada fluminense no assassinato do marido. A deputada se defendeu e disse que provará sua inocência. "Quando o tribunal do júri me absolver - porque eu serei absolvida - vocês irão colocar a cabeça no travesseiro e vão se arrepender por condenar alguém que ainda não foi julgada", disse. "Vocês estão tentando cassar uma pessoa que não foi julgada."

Não houve a indicação por parte das lideranças partidárias, uma vez que cada deputado deveria julgar o caso de Flordelis de acordo com princípios próprios. Houve encaminhamentos individuais: Léo Motta (PSL-MG), autor do pedido no Conselho de Ética, disse ser a favor de um julgamento justo. Gilson Marques (Novo-SC) disse ser favorável.

Apenas os deputados Carlos Henrique Gaguim (DEM-TO), Dimas Fabiano (PP-MG), Fausto Pinato (PP-SP), Glauber Braga (PSOL-RJ), Jorge Braz (Republicanos-RJ), Leda Sadala (Avante-AP) e Maria Rosas (Republicanos-SP) foram contra a cassação. Em um pronunciamento, Glauber Braga disse ser a favor da suspensão da parlamentar, em vez da sua cassação.

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