CASAL QUE TOMOU 3ª DOSE TEM EMPRESAS DE LUXO E PROTESTAVAM CONTRA A 'CORRUPÇÃO DO PT'

Milionários, 'cidadãos de bem' e membros da chamada 'alta sociedade': Casal que tomou 3ª dose vestiu a camisa da CBF para protestar 'contra a corrupção' e agora pode ter de pagar R$ 2 milhões por estelionato. Loja de Terezinha Geo vende anel por R$ 86 mil

Jacques Rodrigues e Terezinha Geo

Acusados de tomar uma terceira dose da vacina da Covid-19, Jacques Rodrigues e Terezinha Geo serão processados por estelionato. O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) confirmou que vai entrar com uma ação contra o casal pela irregularidade.

Na última segunda-feira já havia ajuizado uma Ação Civil Pública de reparação por danos morais e sociais contra o casal. Jacques e Terezinha podem ter de pagar até R$ 2 milhões pelo delito.

Em fotos nas redes sociais, a empresária aparece em manifestações pelo impeachment da então presidente Dilma Rousseff, em 2015. Terezinha é proprietária de uma loja de joias com filiais em São Paulo e no Rio de Janeiro.

A marca da mulher possui produtos de luxo como um anel de safira e diamante avaliado em R$ 86.760,00 e um colar de ouro branco com diamantes no valor de R$ 90.180.                                                                       

No Instagram, a marca tem mais de 98 mil seguidores. Em uma aba especial dedicada a clientes famosos, intitulada “Quem Usa”, personalidades como a blogueira Nati Vozza, as atrizes Marina Ruy Barbosa e Agatha Moreira e a apresentadora Sabrina Sato posam com as joias.

Terezinha também tem registros em eventos sociais ao lado de figuras como a socialite Donata Meireles, ex-diretora da Vogue. Já Jacques Rodrigues, o marido de Terezinha, é sócio-administrador de uma empresa de engenharia civil.

Ele mantém apenas uma rede social, o LinkedIn, onde a única informação disponível é a data de criação do empreendimento, há 48 anos. A caixa para envio de mensagens é aberta apenas para usuários que paguem para usar a plataforma.
                        
De acordo com o MP-MG, o casal tomou duas doses da CoronaVac em Belo Horizonte, onde tem residência, e a terceira dose, da Pfizer, em Rio Novo, na Zona da Mata mineira, onde possuem uma fazenda.

A ação da qual são alvos também conseguiu tutela de urgência para impedir que eles tomem a segunda dose da Pfizer (quarta no total) ou a primeira de outro imunizante.



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