SANTO ANTÔNIO, DEFENSOR DA HONESTIDADE E DA JUSTIÇA


Popularmente, Santo Antônio de Pádua ou Santo Antônio de Lisboa (15 de agosto de 1195 a 13 de junho de 1231) é mais conhecido como doutor da Igreja, exímio pregador e protetor dos casamentos e dos pobres. Santo Antônio nasceu para fazer história, ficou para a história, modificou os rumos da história e é um marco da curta existência. Carecemos de santos Antônios que nasçam e queiram a proteção da lei feita para a justiça e cultivem a liberdade da voz, direitos e deveres.

Importante destacar que, de começo a fim de sua vida, Santo Antônio ocupou-se em orientar autoridades públicas e defender a justiça e a honestidade, consideradas por ele duas propriedades vitais tão essenciais quanto às necessidades biológicas, psicológicas, sociais e espirituais. O bem da humanidade e o bem estar individual das pessoas são eixos centrais de sua linguagem, ideais, pensamentos, obras, missão e ensinamentos. 

Injustiça, incompetência, incoerência, desagregação e confusão afundam a nação na descrença, depressão, solidão e isolamento global. Não temos dúvidas de que são as piores doenças das autoridades e lideranças modernas. São reais traições a Deus e o semelhante. Vivemos momento forte para reflexão das atitudes e comportamentos dos governantes, gestores públicos e de cada cidadão brasileiro. Em plena pandemia e crise econômica universal, é oportunidade, desafio e tarefa para transformar o rumo histórico. 
Instituições educacionais, Igreja e meios de comunicação tem tarefas novas a inserir no seu trabalho diuturno, inclusive para envolver toda a sociedade nesse processo. Embora correto e necessário, é difícil ficar separado do convívio comunitário, social e espiritual por conta da covid-19, mas é inadmissível não poder conviver com a família por conta de guerras revolucionárias, intrigas políticas, corrupção, discriminação e tantas outras modalidades de drogas que devoram o ser humano sem dó e piedade.

Quer na época de Santo Antônio, quer na atualidade, qualidade de vida, paz e felicidade são janelas abertas e horizontes possíveis para todos. Desvio de conduta, podridão e mazelas políticas e institucionais acometem tais e quais as bombas que depredam, lesam, devastam e tombam impiedosamente gente inocente. Acabar com enganações, mentiras e retóricas é estratégia e via segura a prosseguir a caminhada pacífica no dia seguinte. Santo Padre Papa Francisco pede aos 212 milhões de brasileiros que sejamos fortes, corajosos, piedosos e esperançosos.

Quem faz o Brasil grande e ético somos nós. O futuro é a colheita do que plantamos hoje. Dinheiro, poderes, fama, bens materiais e riquezas diversas roubadas escravizam, anulam a liberdade e mutilam a prosperidade do cidadão honesto. São angústias existenciais e abismos infernais. 

Sejamos ousados em proporcionar às crianças e jovens tanto formação do caráter e da personalidade quanto em educação familiar, cívica, moral, sexual e espiritual. Quanto mais cedo entrarem em contato com a realidade existencial e virtual, mais rápido vão criar defesas contra ambientes distorcidos, lesivos e criminosos. 

Desonestidade, insensibilidade, indiferença, ignorância, violência, agressão e injustiça geram irrecorrivelmente outros males, porque destroem o que há de bom e de belo na alma, no coração e na mente do ser humano. Santo Antônio, rogai por nós!

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*Artigo inspirado nas pregações e ensinamentos de Frei Ladi Antoniazzi, Franciscano.
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Pedro Antônio Bernardi - jornalista, professor, economista, conferencista. (pedro.professor@gmail.com)

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