AÇÃO DO GAECO PRENDE SECRETÁRIO DE LICITAÇÕES DE IPORÃ E EMPRESÁRIOS DA CIDADE

O Ministério Público do Paraná, por meio da Promotoria de Justiça de Iporã, no Noroeste do estado, deflagrou nesta terça-feira, 9 de junho, quatro operações, executadas com apoio do núcleo de Cascavel do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da Polícia Federal. A Justiça emitiu mandados de busca e apreensão contra vereadores de Iporã e determinou o afastamento do presidente da Câmara e mais dois servidores, a prisão do secretário de Licitações e de três empresários e a suspensão de contratos do Município com uma empresa investigada. No total das quatro operações, foram cumpridos 24 mandados de busca e apreensão, em residências, em gabinetes de vereadores, no Setor de Licitações da Prefeitura e na sede de uma empresa.


Inicio da Cidade

Iporã é um município da região noroeste do estado do Paraná, no Brasil. Sua população foi estimada em 13 926 habitantes, conforme dados do IBGE de 2019.

Inicialmente Iporã era um povoado do distrito de Cruzeiro do Oeste, da cidade de Cruzeiro do Oeste. Em 1955 foi elevada a categoria de distrito de Cruzeiro do Oeste.

Em 1960, é elevada a categoria de município e em 15 de novembro de 1961, é instalado o distrito sede de Iporã.

FORAM CUMPRIDOS 24 MANDATOS DE BUSCA E APREENSÃO

Operação Voto Caro

Atendendo pedido da Promotoria Eleitoral de Iporã, a Justiça Eleitoral expediu oito mandados de busca e apreensão, cujo cumprimento foi realizado pela Polícia Federal, buscando apurar a prática de crimes eleitorais durante o pleito de 2016 (compra de votos). Foram alvos da operação vereadores no exercício do mandato.

Operação Rescaldo

Com apoio do Gaeco, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão em investigação cível que apura a prática de atos de improbidade de vereadores de Iporã, decorrentes de enriquecimento ilícito ante a evolução patrimonial incompatível com o trabalho exercidos pelos investigados.

Operação Intermezzo

A investigação apura a prática dos crimes de falsidade ideológica, organização criminosa e crime contra a lei de licitações, em prejuízo ao Município. Com apoio do Gaeco, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão. Decisão judicial relativa a essa operação determinou a suspensão do exercício da função pública do atual presidente da Câmara de Vereadores e de outros dois servidores do Legislativo Municipal.

Operação Overbooking 

A investigação apura a prática dos crimes de organização criminosa e crime contra a lei de licitações, em prejuízo ao Município de Iporã. Também com apoio do Gaeco de Cascavel, foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão. Decisão judicial no âmbito dessa operação determinou a prisão do atual secretário de Licitações de Iporã e de outras três pessoas, bem como a suspensão de contratos do Município com uma empresa investigada. Também foi alvo de mandado de busca e apreensão e da proibição de contato com os investigados o ex-secretário de Licitações, preso na Operação Cleptocracia, deflagrada em outubro de 2019.

Promovida pelo Gaeco de Cascavel e pela Promotoria de Justiça de Iporã, a Operação Cleptocracia revelou a existência de organização criminosa dedicada à prática de crimes licitatórios, corrupção passiva, falsidade ideológica e peculato, resultando no afastamento do prefeito e da procuradora então em exercício e na prisão de cinco pessoas, com o cumprimento de 40 mandados de busca e apreensão em diversas cidades e na suspensão de contratos de 12 empresas investigadas.

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