PÁTRIA AMADA IMPLORA MAIS UNIÃO E MENOS CONFUSÃO

Nosso país é rico, gordo e repleto de privilégios e privilegiados. Vivemos longas jornadas plenas de desavenças, atritos, dúvidas, medos e interrogações. Enquanto isso, a absoluta maioria de cidadãos brasileiros estudiosos e trabalhadores – crianças, jovens e adultos - vivenciam, padecem e sofrem em decorrência da desunião e confusões inconsequentes praticadas quase diariamente por essa ou aquela pessoa, esfera, instância ou instituição.

O relacionamento mais produtivo e íntimo entre seres racionais e afetivos é aquele onde a comunicação é aberta e confiável, sem defesas, receios, discriminações e barreiras. Assim, dispensaria ficar toda hora justificando maus sentimentos, pensamentos, palavras, atitudes, decisões e ações. Humanamente, essas não são formas sensatas de enfrentar e superar problemas. Infelizmente, elas persistem há centenas de anos, e sempre querem justificá-las.

Reiteramos, como não são tratados e reconhecidos igualmente, os brasileiros não estão conseguindo ler, entender e viver a cidadania participativa. Respeito é essencial nas pequenas e grandes coisas que fazemos e vivemos. Bastam duas palavras ofensivas para cortar as raízes e matar a paz que cativamos e cultivamos juntos com amor da razão, do coração e da transcendência. Não precisamos fazer esforços para visualizar o renascimento de crenças viciadas e práticas políticas que desanimam a população.

Quando nos propomos, indistintamente, construir juntos a Pátria Amada, quatro condições são impostas: basta querer, decidir, agir e fazer tudo de forma cordial, voluntária e espontaneamente. O relacionamento entre os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário Federal, Estadual e Municipal nesse momento pode não sobreviver à pressão de carências superlativas, novas necessidades e tomada de decisões nos próximos anos. Há mal-estar sem igual em todos os quadrantes.

Cordialidade, maturidade, habilidade e bom senso levam ao crescimento e desenvolvimento social, à satisfação e realização pessoal, à alegria e harmonia coletiva, ao prazer dignificante dos hormônios e neurônios. Isso não é religião, tampouco ideologia. É, sim, educação, ética, ordem, disciplina, organização, política, espiritualidade.

Pedro Antônio Bernardi é economista, jornalista e professor.

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