FRAGMENTOS DE ÓLEO SÃO RECOLHIDOS NA REGIÃO DE ABROLHOS, DIZ MARINHA

A Marinha informou hoje (2) que pequenos fragmentos de óleo foram encontrados e recolhidos na região de Abrolhos, na Bahia. Segundo a Marinha, os fragmentos foram retirados do mar pelo Grupo de Acompanhamento e Avaliação (GAA), formado pela Marinha do Brasil (MB), Agência Nacional de Petróleo (ANP) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). 
Resíduos do óleo que atingiu a costa nordestina chegam à região de Abrolho - Divulgação/Marinha do Brasil

Os resíduos foram detectados e recolhidos neste sábado próximos à Ilha de Santa Bárbara, uma das cinco que compõe o arquipélago de Abrolhos. Outros fragmentos de óleo foram retirados da Ponta da Baleia, no município baiano de Caravelas. 

Resíduos do óleo que atingiu a costa nordestina chegam à região de Abrolho - Divulgação/Marinha do Brasil 

Na região de Abrolhos fica o primeiro parque nacional marinho do país, criado em 1983, onde fica uma das maiores biodiversidades do país, abrigando corais e outras espécies ameaçadas. A região é também berçário de espécies como a baleia Jubarte. 

A Marinha informou que oito embarcações monitoram a região: Fragatas Independência e Constituição, Navio de Desembarque de Carros de Combate Almirante Saboia, Navio Varredor Atalaia, Navio Oceanográfico Antares, Corveta Caboclo e Navios OSRV Viking Surf e Mar Limpo IV da Petrobras. 

Desde que manchas de óleo cru começaram a atingir o litoral, em agosto, foram retiradas aproximadamente 3,8 mil toneladas de resíduos de óleo das praias nordestinas. O dado foi divulgado ontem (1º) pela Marinha após levantamento feito pelo Ibama. 

Todos os estados do Nordeste já tiveram praias atingidas. Novas manchas começaram a atingir o litoral da Bahia nos últimos dias. 

Segundo investigações da Polícia Federal (PF), há suspeitas de que o óleo tenha sido derramado pelo navio Bouboulina, de bandeira grega, a cerca de 700 km da costa brasileira. Estudos da Petrobras atestam que o óleo cru é proveniente de campos na Venezuela.


Agência Brasil Brasília

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