PRESIDENTE ELEITO DA ARGENTINA JOGA FUTEBOL COM EVO MORALES ANTES DA POSSE

A poucas horas de tomar posse à frente da Casa Rosada, Maurício Macri e Evo Morales jogaram futebol em uma quadra do Boca Juniors. Presidente da Bolívia esteve na Argentina para acompanhar a transição política

Evo Morales e Maurício Macri jogam futebol na Argentina


O presidente da Argentina, Mauricio Macri, jogou futebol com o seu homólogo boliviano, Evo Morales, nesta quinta-feira (10/12), a poucas horas de tomar posse à frente da Casa Rosada. A partida ocorreu em uma quadra do Boca Juniors, clube que Macri foi presidente entre 1995 e 2007. O placar do jogo não foi revelado.

Às 11h45 (horário local, 12h45 de Brasília), teve início a cerimônia de posse.

No Congresso, o agora presidente jurou respeitar a Constituição e fez um discurso ressaltando o chamado à unidade da nação, permeado por críticas aos governos Kirchner (2003-2015) e sem menções à economia, ponto chave das eleições realizadas no fim de novembro.

Tal como defendido anteriormente por Macri, a entrega dos atributos do mandato, o bastão e a faixa presidencial, não foram realizados no Congresso e sim na Casa Rosada.

“Hoje [a Argentina] cumpre um sonho. Terminamos uma época sem violência, o que parecia difícil se fez realidade. Temos que ser otimistas a respeito da nossa esperança”, foram as primeiras palavras do mandatário.

Macri destacou a intenção de trabalhar em equipe para resolver os problemas do país e fez uma convocatória a todos os cidadãos: de esquerda, de direita, peronistas e não peronistas. “Isso pode soar inacreditável após tantos anos de enfrentamentos inúteis”, afirmou, fazendo referência a desentendimentos com os governos kirchneristas.

O ex-prefeito de Buenos Aires ressaltou que seu governo se baseará em três eixos: alcançar pobreza zero, derrotar o narcotráfico e unir os argentinos, embora não tenha feito nenhuma menção sobre como alcançar essas metas.

Ainda sobre promessas, disse que a Argentina “será um país com mais igualdade”, onde “ninguém passe fome” e acrescentou: “vamos universalizar a proteção social para que nenhuma criança fique desprotegida”, apontou.

informações de Opera Mundi e EFE

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