CUNHA É 'UM SOCIOPATA', AFIRMA JEAN WYLLYS

Segundo Wyllys, Cunha merece ser afastado da Presidência da Câmara, deve ser cassado e preso

O deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) disse, durante o programa Havana Connection, do UOL, que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), é “um homem vil, ordinário, um sociopata, que praticamente colocou o Brasil a beira do abismo institucional por interesses pessoais”.

Para Jean Wyllys, Cunha não tem um lado positivo, a não ser para os golpistas e fascistas irremediáveis

Segundo o parlamentar do PSOL, Cunha alcançou a presidência da Câmara “com grande contribuição da grande mídia interessada em desestabilizar o início do segundo governo Dilma”.

– A questão é que ele saiu do controle, da medida, hoje ele virou um problema – disse.

O deputado afirmou que Cunha merece ser afastado da Presidência da Câmara, deve ser cassado e preso, em decorrência “dos crimes que já vem praticando há muito tempo”.

Ainda segundo Wyllys, “Cunha não tem um lado positivo, a não ser para os golpistas e fascistas irremediáveis”. “Para essas pessoas, ele pode até ter um lado positivo. Mas do ponto de vista legal, ético e político, ele não tem”, reforçou.
Michel Temer

Na quarta-feira, o presidente da Câmara arquivou o pedido de impeachment do vice-presidente da República, Michel Temer, que havia sido protocolado pelo deputado Cabo Daciolo (sem partido-RJ). A Secretaria-Geral da Casa informou que o requerimento não cumpria requisitos formais, como reconhecimento de firma em cartório e certidão de quitação eleitoral do autor.
Cunha fala sobre parecer favorável a contas do governo

Na quarta-feira, Eduardo Cunha disse que o parecer favorável do senador Acir Gurgacz (PDT-RO) à aprovação das contas do governo federal em 2014 não muda seu entendimento sobre o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Segundo Cunha, o processo está baseado em decretos editados em 2015, que estariam em descordo com a lei orçamentária.

Na terça-feira, Gurgacz, que é relator das contas do governo referentes a 2014 na Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso Nacional, defendeu a aprovação das contas com ressalvas. O entendimento de Gurgacz difere da posição adotada pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que recomendou ao Congresso Nacional a rejeição das contas.
CORREIO DO BRASIL

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