BARACK OBAMA ELOGIA DILMA POR LIDERANÇA NA COP21 EM PARIS

Em telefonema, Obama elogia Dilma por 'liderança' no acordo climático em Paris. Presidente dos EUA ligou para colega brasileira para lhe desejar parabéns pelo seu aniversário de 68 anos e agradecer pelo papel de protagonismo na conquista do "acordo climático histórico" na COP21



O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, telefonou nesta segunda-feira (14), no fim da tarde, à presidenta Dilma Rousseff para agradecer a liderança brasileira para o sucesso do Acordo de Paris, na 21ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP21). O documento foi aprovado no sábado (12).

Em comunicado, a Casa Branca informou que Obama felicitou a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e o empenho de Dilma Rousseff na conferência do clima, “sem os quais, segundo ele, não se obteria o resultado final, alcançado em Paris”.

Obama ainda destacou a importância da coordenação entre Brasil e Estados Unidos, que trabalharam para atingir metas comuns no Acordo de Paris.

Por sua vez, Dilma “ressaltou a importância da liderança dos Estados Unidos para garantir um resultado bem-sucedido das negociações” e destacou a necessidade da aliança dos dois países trabalharem juntos para a aplicação do acordo

Em sua conta oficial no Facebook, a presidente brasileira contou que, após Obama lhe telefonar para dar os parabéns pelos seus 68 completados ontem, ela lhe desejou um “feliz natal e um ótimo ano novo”.
COP21

O texto final da COP21 estabelece o objetivo de manter o aumento da temperatura média global abaixo de 2 graus Celsius (ºC) em relação aos níveis pré-industriais e garantir esforços para limitar o aumento da temperatura a 1,5ºC.

O texto afirmava que países desenvolvidos “devem” assumir metas definidas de corte de emissões.

VEJA PRINCIPAIS PONTOS DE ACORDO DO CLIMA APROVADO

– Países devem trabalhar para que aquecimento fique muito abaixo de 2ºC, buscando limitá-lo a 1,5ºC

– Países ricos devem garantir financiamento de US$ 100 bilhões por ano

– Não há menção à porcentagem de corte de emissão de gases-estufa necessária

– Texto não determina quando emissões precisam parar de subir

– Acordo deve ser revisto a cada 5 anos

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