Independente do credo que professam, todos os seres humanos que se preocupam excessivamente com a morte estão errados, enganados e equivocados. Certas e vitoriosas são as pessoas cristãs e não-cristãs que investem na construção diuturna da vida eterna pessoal. Ninguém nasceu para morrer. A morte é herdada e está à vista. Ontem, hoje e sempre, nenhuma pessoa fisicamente morta voltou ou retornará à terra.
O barulho ensurdecedor das ruas, a superficialidade na televisão, a iniquidade multidimensional dos hormônios, a bestialidade dos neurônios desaceleram o bem público e aceleram os males e os sofrimentos dos cidadãos. No Brasil, impera o negativismo e o apagão da prosperidade econômica, política, social e moral. Um dos pecados mais graves cometidos por pais, professores, lideranças, políticos, governantes é a destruição de sonhos.
Em paralelo, concorre o esquecimento e o faz de conta de que a morte é o fim de tudo. E mais: progressivamente, diminui matemática e estatisticamente de gente que acredita na existência do inferno.
Existe, sim, o inferno e o fogo eterno para quem não conquista e não constroi a própria ressurreição.Morrem e vão para a mansão eterna do inferno quem rouba, mata e mente; quem cobiça e usa o nome de Deus para se beneficiar e enriquecer; quem prospitui e engana; todos que não respeitam a dignidade e a integralidade do próximo, e tantos outros mutiladores e destruidores da justiça, da esperança, do reino e dos sonhos. Amor a Deus e ao próximo é gratuito, não é conveniência.
Uma coisa é certa e incontestável. Deus não faz preferência para pobres e ricos, iletrados e doutores, religiosos e leigos, brancos, pretos, pardos, e mais e mais. Em igualdade de condições, circunstâncias e entendimento, morte e ressurreição são mistérios, mas tudo o que Deus fez e sofreu, e não foi pouca coisa, foram atos de amor, doação e bondade.
A imprensa brasileira, os governantes e poderes políticos, os tribunais, as famílias, os confessionários revelam que os cidadãos sofrem demais no Brasil, por conta da enganação, ingenuidade e falsas promessas. Jesus chora com as mortes diárias de milhares e milhões de Lázaros inocentes, mas, se a sabedoria do Evangelho for encarnada no coração, mente, boca, ouvidos, olhos e missão, Ele fará tudo para, no último dia, recebê-los alegremente no seu abrigo definitivo no céu.
Pedro Antônio Bernardi é economista, jornalista, mestre em educação e autor de livros - pedro.professor@gmail.com.
Contatos: (47) 3366-4437.
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