VIZINHOS SE REVOLTAM COM CARRO DE POLÍCIA NA PORTA DE EDUARDO CUNHA

"Na rua, a gente não tem segurança. Para esse sujeito [Cunha], carro de polícia na porta de casa.

 Falar que é evangélico, cristão e fazer o que ele faz? Vergonha. Era pra ter 200 mil aqui protestando". Confirmação de que Eduardo Cunha tem contas secretas na Suíça deixa vizinhos do deputado revoltados

Carro da PM passou o fim de semana em
                                   frente a casa de Eduardo Cunha (divulgação)


A confirmação de que Eduardo Cunha (PMDB-RJ) realmente tem contas bancárias milionárias na Suíça não declaradas à Receita Federal é um dos assuntos que se destacam no atual cenário político brasileiro. Naturalmente, o tema também é bastante comentado no condomínio onde mora o deputado, na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio. As informações são da Agência Estado.

Alguns moradores estavam revoltados com o caso. Um carro da Polícia Militar com dois policiais passou o último fim de semana na porta do condomínio. Segundo Cunha, isso acontece sempre que ele está no Rio. “É prerrogativa do cargo (de presidente da Câmara) a segurança que colocam à disposição”, afirmou.

Morador de um condomínio vizinho, o administrador de empresas Cláudio Aguiar protestou: “E ainda fica um carro da polícia na porta desse sujeito. Na rua a gente não tem segurança. Eu pago meus impostos, não estou em dívida com minhas obrigações. Falar que é evangélico, cristão e fazer o que ele faz? É um absurdo. Ele tem contas na Suíça, passaporte diplomático e diz que não é dele? Então passa o dinheiro para a minha conta e dos brasileiros que não aguentam mais isso. Gastou uma fortuna de cartão de crédito. É uma vergonha. Era para ter 200 mil pessoas aqui protestando”, disse.

Por causa da presença da imprensa, muitos moradores da região procuravam saber quem era o “famoso” que vive ali. Uma mulher moradora de um condomínio próximo pediu à reportagem que olhasse seu carro enquanto ela ia ao mercado. “Tem tido muito roubo de carro na rua. Aqui tem ladrão dentro e fora dos condomínios”, disse a vizinha, sem se identificar. Outra reprovou a presença da reportagem. “Que absurdo ficar vigiando a vida dos outros”, reclamou.

Agência Estado

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