RUSSOS QUEREM IR Á SÍRIA COMO VOLUNTÁRIOS, DIZ PESQUISA


No segmento russo da Internet cresceu bruscamente o número de pesquisas sobre como ir para guerra na Síria como voluntário, diz o jornal russo Izvestiya.
Segundo os dados de Wordstat, instrumento do serviço de busca Yandex, somente em setembro os russos fizeram 389 pesquisas no tema “voluntários à Síria recrutamento”, 281 pesquisas sobre “como chegar à Síria como voluntário”, 115 pesquisas no tema “voluntários à Síria para onde se dirigir”. Em total em setembro Yandex recebeu cerca de dois mil pesquisas te tipo “voluntários Síria”. Ainda em agosto tinha dez vezes menos pesquisas deste jeito – cerca de 200.
Antes de setembro não tinha tais pesquisas ou foram muito raras. Por exemplo, até maio 2015 no Internet russo não tinha nenhuma pesquisa “voluntários para Síria recrutamento”. De maio a agosto tinha cerca de 5-13 pesquisas por mês.

O próprio Ministério da Defesa prometeu somente engajar contratantes-voluntários na operação na Síria

O próprio Ministério da Defesa prometeu somente engajar contratantes-voluntários na operação na Síria

Em geral os usuários russos da Internet mostram, mais interesse para o tema de guerra na Síria. Durante o último mês eles fizeram 1,3 milhões de pesquisas com a palavra “Síria”. “Síria últimas notícias” foi buscada 89 mil vezes, “Síria no mapa”, 71 mil vezes, “hostilidades na Síria”, 12 mil vezes.
Reação oficial russa
Comentando os rumores sobre a eventual inscrição de voluntários para a campanha russa na Síria, A representante oficial do Ministério das Relações Exteriores russo, Maria Zakharova, durante o briefing nesta terça-feira frisou de novo que a Rússia só está realizando uma operação aérea na Síria para ajudar as forças terrestres, leais ao presidente Assad. Mas não se trata de nenhuma operação terrestre russa.
O próprio Ministério da Defesa prometeu somente engajar contratantes-voluntários na operação na Síria. Os militares do serviço militar obrigatório não irão participar das operações no estrangeiro.
Vale lembrar que a Rússia iniciou sua ofensiva aérea contra as posições do grupo terrorista Estado Islâmico na Síria na última quarta-feira em resposta a um pedido oficial de ajuda militar apresentado por Damasco.
Segundo os dados do Ministério da Defesa russo, os ataques lançados pelos caças Su-34, Su-24M e Su-25 já destruíram várias bases, centros de comando e campos de treinamento do Estado Islâmico.
Os alvos dos ataques são escolhidos com base nos dados de reconhecimento russo e sírio, inclusive através de reconhecimento aéreo. Segundo o Ministério da Defesa russo, o equipamento dos aviões russos permite atingir alvos do Estado Islâmico em todo o território sírio com “precisão absoluta”.
O embaixador sírio na Rússia, Riad Haddad, confirmou que foram realizados ataques aéreos do exército sírio, apoiados pelas forças aeroespaciais russas, contra organizações terroristas armados, e não fações da oposição política ou civis.
Quartel-general do EI
A aviação russa destruiu um quartel-general do Estado Islâmico perto da cidade de Palmira, eliminando até 40 terroristas. Segundo uma fonte militar síria contatada pela Sputnik, o centro de comando destruído estava situado a 28 km de Palmira, na cidade de as-Sukhnah.
– O bombardeio preciso foi levado a cabo nas cercanias de as-Sukhnah. Um centro de comando do Estado Islâmico foi destruído, junto com várias vans e veículos blindados estacionados. Cerca de 35-40 militantes foram mortos, disse a fonte.
A cidade de Palmira possui uma história de dois mil anos e é reconhecida pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) como Patrimônio Mundial da Humanidade.
A Rússia enviou um regimento da sua Força Aérea à Síria em 30 de setembro, após o parlamento russo aprovar o projeto presidencial de enviar ajuda militar russa à Síria. Tal decisão foi tomada pelas autoridades russas como a resposta a um pedido oficial de Damasco, cujo direito de participar do combate contra os terroristas que assolam o seu território não foi reconhecido pelos EUA.

CORREIO DO BRASIL

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