A REAÇÃO DE MOTTA SOBRE RISCO DE SER SANCIONADO POR TRUMP

Governo de Donald Trump passou a discutir a possibilidade de sanções ao presidente da Câmara dos Deputados, que reagiu à medida

Paulo Cappelli Felipe Salgado

 Metrópoles

       Reprodução

A possibilidade de ser alvo de sanções do governo Donald Trump não deve alterar a postura do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos). Para aliados, parlamentar afirmou que eventuais retaliações devem ser tratadas no campo diplomático e comercial, sem virar embate político ou ideológico.

Hugo Motta não pretende responder diretamente a Trump nem transformar a questão em briga pessoal. O presidente da Câmara disse a interlocutores que a possibilidade de perda de visto é uma “decisão soberana do governo americano”, que deve ser respeitada para evitar novos atritos. 

A avaliação ocorre em meio às discussões na Casa Branca para punir Motta e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, com restrições como a perda do visto para os Estados Unidos e a aplicação da Lei Magnitsky – instrumento usado em casos de violação de direitos humanos, que pode bloquear operações em dólar.


O motivo, no caso de Motta, é a demora na votação do projeto de lei que concede anistia a réus e condenados por golpe de Estado, medida que pode beneficiar Jair Bolsonaro.

Oposição pressiona Motta e Alcolumbre

Nesta quinta-feira (24/7), o senador Flávio Bolsonaro (PL) afirmou, em entrevista à coluna, acreditar que as sanções de Trump a autoridades brasileiras mudarão a atuação de Hugo Motta e Davi Alcolumbre.

A oposição pleiteia que o chefe da Câmara destrave a anistia a réus e condenados por golpe de Estado, em julgamentos que tramitam no STF. Em relação ao chefe do Senado, a pressão é para pautar o impeachment de ministros da Suprema Corte.


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