HOMOSSEXUAL LIGADO AO MST É ENCONTRADO CARBONIZADO NO PARANÁ

Indícios apontam para crime motivado por ódio, já que ativista de 25 anos foi executado por dois tiros, antes de ter o corpo carbonizado. Lindolfo Kosmaski foi candidato a vereador pelo PT

Lindolfo Kosmaski (Imagem: reprodução)


Igor Carvalho, Brasil de Fato

O corpo de Lindolfo Kosmaski, ativista LGBT e que atuava junto ao Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), foi encontrado carbonizado na noite do último sábado (1), no município de São João do Triunfo, no Paraná. O movimento acredita que o homicídio tenha sido motivado por homofobia.

Kosmaski tinha 25 anos e foi candidato a vereador de São João do Triunfo em 2020, pelo PT. Ativo nas atividades do movimento, principalmente do Coletivo LGBT Sem Terra e das Jornadas da Agroecologia, o militante frequentava o assentamento Contestado, na Lapa, também no Paraná, onde participou da turma em Licenciatura em Educação no Campo na Escola Latino Americana de Agroecologia (ELAA).

Atualmente, o militante era professor da rede estadual do Paraná e estava cursando o mestrado na Universidade Federal do Paraná (UFPR), no programa Educação em Ciências e em Matemática.

Em nota, o movimento lamentou a morte de Kosmaski. “Neste momento de dor, o MST estende toda solidariedade à família, amigos e exige que os órgãos competentes possam acelerar as investigações e encontrar os culpados desse crime hediondo.”

Ainda no documento, o movimento afirma que exigirá justiça e punição aos assassinos do jovem. “O MST destaca o seu compromisso de lutar por uma sociedade sem LGBTfobia e na construção de um mundo onde a vida e todas as formas de ser e amar sejam garantidas plenamente. O Sangue LGBT também é sangue Sem Terra.”


GAZETA SANTA CÂNDIDA, JORNAL QUE TEM O QUE FALAR

Postar um comentário

0 Comentários