BONO VOX EM PARCERIA COM A MONSANTO E G8 PARA BIO-DESTRUIR A ÁFRICA



No ano passado, na Cúpula do G8, realizada em Camp David, o presidente Obama se reuniu com a indústria privada e chefes de Estado africanos para lançar a Nova Aliança para a Segurança Alimentar e Nutricional, um eufemismo para monocultura, culturas geneticamente modificadas e agrotóxicos que visam tornar os agricultores endividados e escravos das empresas, enquanto destroem a ecosfera por lucro.

 Bono, do grupo de rock U2, é um
serviçal da Monsaneto nesta missão.


É a fase 2 da Revolução Verde. Tanzânia, Gana e Etiópia são os primeiros a cair no engano, com Moçambique, Cote d’Ivoire, Burkina Faso e outros países africanos que se alinham com o “Grow Africa Partnership”, sob o plano “Desenvolvimento Global Agrícola” de Obama.

Em, Obama Lança Modelo da Índia de Genocídio Geneticamente Modificado para a África, Scott Creighton escreve:

Mas a sociedade civil africana não quer fazer parte deste último alinhamento ‘parceria público-privada’ da Monsanto. O que será que os progressistas farão agora que seu herói impecável se aliou com o seu inimigo mais odiado para explorar um continente inteiro como fizeram à Índia não muito tempo atrás?

Com um compromisso de US$ 3 bilhões, Obama planeja ‘parcerias’ com as mega-multinacionais como aMonsanto, Diageo, Dupont, Cargill, Vodafone, Walmart, Pepsico, Prudential, Syngenta International, e Swiss Re, pois, como um representante da USAID diz “Há coisas que só as empresas podem fazer, como a construção de silos para armazenamento e desenvolvimento de sementes e fertilizantes.’

Claro, isso é uma mentira descarada. Os cidadãos têm construído seus próprios silos por séculos. Mas é verdade que somente os engenheiros bio-destrutivos vão impingir sementes patenteadas e produtos químicos tóxicos na África.

Creighton continua:

Bono diz que tem que haver uma “parceria público-privada”, a fim de conseguir este feito e que eles vão estar usando as ideias do povo africano e dos agricultores. Sério? Isto é o que os agricultores africanos dizem sobre isso…

“Pedimos que: – os governos, FAO, o G8, o Banco Mundial e o GAFSP reconsiderem sua promoção das Parcerias Públicas/Privadas, as quais, como eles estão imaginando agora, não são instrumentos adequados para apoiar as explorações agrícolas familiares, as quais são a base da segurança alimentar e soberania africana.”

Eu me pergunto se isso poderia ser mais claro. Eles não querem as parcerias público-privadas envolvidas neste processo…. Não é suficiente que as enormes mega-corporações estejam esvaziando as nações da África, sugando os recursos minerais valiosos fora de suas colinas. Não. Como Bono diz sobre o desenvolvimento em África:

‘Eles são futuros consumidores para os Estados Unidos. O presidente está falando de negócios. Isso é bom. É todo um novo paradigma de desenvolvimento hoje. O antigo relacionamento doador/receptor… acabou.‘

O site Volatility entrou na conversa:

A história da agricultura corporativa e sua “Revolução Verde” é um exemplo perfeito de promessas não cumpridas e, portanto, mentiras comprovadas do corporativismo. O que foi a Revolução Verde? Com uma enorme e única injeção de combustíveis fósseis, e baseando-se sobre dez mil anos de agronomia, a agricultura empresarial aumentou temporariamente a produtividade no âmbito da monocultura.


Mas, sobre a Revolução Verde, escreve o site Volatility:


O solo é privado de toda a nutrição e zumbificado devido as aplicações cada vez maiores de fertilizantes sintéticos. A monocultura está cada vez mais dependente do aumento da aplicação de herbicidas e pesticidas cada vez mais tóxicos. A implantação de transgênicos agrava essas vulnerabilidades. As fazendas industriais só podem existir com o crescente uso de antibióticos.

 Todos estes sistemas são extremamente tênues, vulneráveis, fraco e não resistentes. Eles estão todos garantidos ao fracasso. A monocultura hermética, e a agricultura industrial como tal, é uma grande flor de estufa que requer condições perfeitas para sobreviver….

A Revolução Verde foi um truque para usar combustíveis fósseis baratos para aumentar a produtividade do monocultivo, conduzir dezenas de milhões da terra, e utilizar a terra roubada e alimento para produzir alimentos temporariamente e artificialmente baratos para o consumismo ocidental.

Como com o algodão Bt da Monsanto implantado na Índia, primeiramente os rendimentos foram melhorados e os agricultores lucraram. Agora, no entanto, de acordo com ummemorando vazado do Ministro da Agricultura obtido pelo site Hindustan Times no mês passado:

Os produtores de algodão estão em uma profunda crise desde a mudança para o algodão Bt…. Na verdade, o custo do cultivo de algodão saltou… devido ao aumento dos custos dos pesticidas. A produção total de algodão Bt nos últimos cinco anos foi reduzida.

O memorando vazado definitivamente vincula os suicídios de agricultores à dívida de escravização possibilitado pelo modelo de alimento sintético gerado pela Monsanto, Dupont e outras corporações ecocidas: “A onda de suicídios de agricultores de 2011 a 2012 foi particularmente severa entre os produtores de algodão Bt.”

Estes não são todos o danos causados ​​pelo indústria petroquímica sintética, conforme mostra este mapa das super-ervas daninhas de 2012 da Universidade de Wisconsin:



Mais da metade dos estados dos EUA estão agora assolados pelas super-ervas-daninhas induzidas agro-quimicamente. Um estudo patrocinado pela indústria da utilização de pesticidas prevê que até 2016, quase um bilhão de libras desses produtos químicos tóxicos serão derramados em solos norte-americanos.

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