SANTO ANTONIO, DEFENSOR DA HONESTIDADE E DA JUSTIÇA

Popularmente, Santo Antônio de Pádua ou Santo Antônio de Lisboa (15 de agosto de 1195 a 13 de junho de 1231) é mais conhecido como doutor da Igreja, exímio pregador e protetor dos casamentos e dos pobres. Santo Antônio nasceu para fazer história, ficou para a história, modificou os rumos da história e é um marco da curta existência. Carecemos de santos Antônios que nasçam e queiram a proteção da lei feita para a justiça e cultivem a liberdade da voz, direitos e deveres.

Importante destacar que, de começo a fim de sua vida, Santo Antônio ocupou-se em orientar autoridades públicas e defender a justiça e a honestidade, consideradas por ele duas propriedades vitais tão essenciais quanto às necessidades biológicas, psicológicas, sociais e espirituais. O bem da humanidade e o bem estar individual das pessoas são eixos centrais de sua linguagem, ideais, pensamentos, obras, missão e ensinamentos. Atualmente, o Brasil padece exatamente de fome de honestidade, comprometendo mais de 25% da população de ter trabalho, salários e renda, assistência à saúde e vida digna.

Injustiça, incompetência e desonestidade afundam a nação na descrença, depressão, solidão e isolamento global. Não temos dúvidas de que são as piores doenças das autoridades e lideranças modernas. São reais traições a Deus e o semelhante. 2017 é ano forte para reflexão das atitudes e comportamentos dos governantes e de cada cidadão brasileiro. É oportunidade, desafio e tarefa para transformar o rumo histórico. Instituições educacionais, Igreja e meios de comunicação tem tarefas novas a inserir no seu trabalho diuturno, inclusive para envolver toda a sociedade nesse processo. Não há maior tristeza do que estar separado do convívio familiar e social por conta do desemprego, guerras revolucionárias, intrigas políticas, corrupção e tantas outras modalidades de drogas que devoram o ser humano sem dó e piedade.

Quer na época de Santo Antônio, quer na atualidade, qualidade de vida, paz e felicidade são janelas abertas e horizontes possíveis para todos. Desvio de conduta, podridão e mazelas políticas, empresariais e institucionais acometem tais e quais as bombas que depredam, lesam, devastam e tombam impiedosamente comunidades inocentes. Acabar com enganações, mentiras e retóricas é estratégia e via segura a prosseguir a caminhada pacífica no dia seguinte.

Quem faz o Brasil grande e ético somos nós. O futuro é a colheita do que plantamos hoje. Dinheiro, poderes, fama, bens materiais e riquezas diversas roubadas escravizam, anulam a liberdade e mutilam a prosperidade do cidadão honesto. São angústias existenciais e abismos infernais. Sejamos ousados em proporcionar às crianças e jovens tanto formação do caráter e da personalidade quanto em educação familiar, cívica, moral e sexual. Quanto mais cedo entrarem em contato com a realidade existencial e virtual, mais rápido vão criar defesas contra ambientes distorcidos, lesivos e criminosos. Desonestidade e injustiça geram irrecorrivelmente outros males, porque destroem o que há de bom e de belo na alma, no coração e na mente do ser humano. Santo Antônio, rogai por nós!

Pedro Antônio Bernardi é jornalista, professor e economista. Palestrante e autor de livros.

pedro.professor@gmail.com

Contatos: (47) 3366-4437 / 99716-9719.

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