MULHERES FAZEM A DIFERENÇA NA OFERTA DE SERVIÇO DE QUALIDADE


Elas estão cada vez mais conquistando o espaço de direito e provando que não há limites para conquistas. 

No Dia Internacional da Mulher, comemorado nesta quarta-feira (08/03), uma homenagem a todas as funcionárias, as colaboradoras e as beneficiadas dos programas e estabelecimentos administrados pela Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento. São profissionais, cidadãs, mães, filhas e esposas que fazem o sucesso e a relevância de ações da Prefeitura de Curitiba, como o Armazém da Família, o Sacolão da Família, o Varejão do Capão Raso, o Restaurante Popular, as feiras livres e o programa Horta Comunitária:

“Vim do interior do Paraná, de Cascavel, criei meus filhos e agora, depois dos 50 anos, voltei a estudar. Ainda estou na quinta série, mas quero me formar e até tentar faculdade. Quem sabe, pedagogia. Queria ajudar as pessoas.

 Na realidade, já faço isso agora, participando do programa de Horta Comunitária da Prefeitura. A gente cultiva frutas, verduras e legumes, fica com parte do que é colhido e também doa para pessoas necessitadas. Quero ajudar ainda mais. Por isso, voltei a estudar”.

Denise dos Santos, 51 anos, dona de casa e participante do programa Horta Comunitária da Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento.


“Neste momento, estou mais dedicada à minha carreira. Além do trabalho na Prefeitura, dentro do programa Hortas Comunitárias, também vou iniciar uma especialização em sustentabilidade e meio ambiente. Quero aplicar esses conceitos neste programa que vêm ajudando tantas famílias a produzirem seus alimentos, saudáveis e com qualidade”.

Lillian Fernanda de Macedo, 33 anos, engenheira agrônoma e coordenadora do programa Hortas Comunitárias da Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento.

“Mesmo aposentada e com os filhos criados, ainda trabalho. Faço crochê para fora. Não consigo ficar parada e, além disso, é uma ótima forma de ajudar a pagar as despesas de casa. O que ganho gasto comigo mesma, como ir na academia e fazer cursos. Além disso, faço compras aqui no Sacolão da Família, que tem preço muito bom”. 

Cecília Michalczu, 64 anos, aposentada e frequentadora do Sacolão da Família de Santa Felicidade.

“Depois de uma batalha vitoriosa contra um câncer, minha visão da vida mudou muito. Trabalho o dia todo, adoro o que faço, mas não abro mão de cuidar ainda mais da minha família. Inclusive, eu mesmo preparo o almoço que será servido para meu marido Roberson e meu filho Marcelo. Apesar de termos outros negócios, me sinto realizada também por administrar um Sacolão da Família, que oferece frutas e verduras mais baratas para toda a população.” 

Vera Lúcia Silva de Oliveira, 57 anos, permissionária do Sacolão da Família de Santa Felicidade.

“Minha vida mudou com o nascimento do Brian, de 5 anos. Acordo cedo, levo ele para a escolinha, pego ônibus e venho trabalhar. Depois, no fim do dia, tenho que voltar correndo para pegar meu pequeno. Graças a Deus, meu marido, o Júnior, é companheiro. Me ajuda. Consigo parar um pouco quando venho aqui, no Restaurante Popular, para almoçar. Gosto da comida. Tudo é bem feito. Sem falar no preço.” 

Carolina Francisca de Souza, 25 anos, auxiliar de cobrança e frequentadora do Restaurante Popular da Matriz.



“Meu dia começa cedinho. Preparo tudo em casa e venho para o Restaurante Popular. Trabalhar aqui mudou minha vida. Tenho contato com muitas pessoas carentes e aprendo muito com elas. Além disso, tento passar para minha filha Marciele, de 16 anos, como é importante ajudar ao próximo. Aqui a gente sente, realmente, que faz a diferença, pois muitas pessoas só têm a refeição daqui o dia todo”.

Janete de Cristo, 33 anos, atendente no Restaurante Popular da Rua da Cidadania da Matriz.

“Deixei meu trabalho de administradora para ser manicure em casa e poder ficar mais tempo com minha filha Laís, de 5 anos. Foi a melhor escolha que fiz. Além de ter mais flexibilidade de horários, eu posso realmente ficar com ela. Como moro aqui do lado, sempre venho ao Varejão do Capão Raso fazer as compras dos alimentos que preparado para a Laís e meu marido, Cesar. Como fico em casa, consigo preparar muitas coisas gostosas para nós.”

Silvia Rodrigues, 28 anos, manicure e freguesa das bancas e boxes do Varejão do Capão Raso.

“Acordo às 4 da manhã para ir buscar tudo que será vendido aqui na minha banca que administro há 20 anos com minha mãe e minha irmã. Como sou formada em contabilidade também cuido da parte financeira. Me divido entre o trabalho aqui no Varejão do Capão Raso e a família. Meu marido, Denilson, e minha filha, Diane Cristina, são tudo para mim. Ela acabou de casar, mas continua com a gente. Amo o que faço, amo minha família. Não mudaria nada na minha vida”. 

Marcia Ferreira, dona de uma das bancas de hortifrutigranjeiros do Varejão do Capão Raso.

“Hoje meu grande desejo é manter a família sempre unida. Meu esposo está doente, preciso cuidar dele. Meu filho é crescido e está muito bem. Já meus dois netos são meus xodós. Tento estar sempre próximo deles, fazendo as comidas que eles gostam. Eu compro muita coisa aqui na feira próxima de casa. Gosto de vir aqui para passear e conversar. ”

Neli Motter, 85 anos, professora aposentada e freguesa da feira livre das terças-feiras no Jardim Botânico.

“Acordo de madrugada e vou para o Ceasa para ajudar na compra e na escolha das frutas, das verduras e dos legumes que serão vendidas nas feiras. Gosto de escolher tudo fresquinho e brigo por um preço melhor. É muito puxado, mas adoro atender as pessoas, ajudar na escolha do que vão levar para casa.” 

Eliane Markovicz, 28 anos, comerciante da Feira Livres da Prefeitura de Curitiba.

“Sou realizada com meu trabalho há 21 anos no Armazém da Família, pois oferecemos para a população produtos de qualidade e mais acessíveis. Além disso, sou mãe e esposa. Tenho três filhos, o Fernando (22), o Gustavo (11) e a Ana Clara (10). O desafio é muito grande criar filhos nos dias de hoje. Existe uma diferença de gerações que preciso lidar. Adoro desafios. Nunca esqueço de me cuidar. Natação e ginástica toda semana”.

Solange Delinsk Tavares, 46 anos, coordenadora do Armazém da Família do Barigui/CIC.

“Falta horas no meu dia. A correria é muito grande. Tenho que trabalhar o dia todo e ir às compras, como faço aqui no Armazém da Família, que venho ao menos duas vezes por semana. Também tenho que cuidar da casa, do meu marido Elias e do meu pequeno Igor, de apenas 3 anos. Saiu de manhã cedo e só volto a noite, depois das 20h30. Apesar do cansaço, me sinto realizada e feliz como mulher e mãe.”

Michele de Fátima Alves, 32 anos, caixa de mercado e beneficiada do Armazém da Família do Barigui/CIC.

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