JOVEM DE 17ANOS SOFRE ESTUPRO COLETIVO DURANTE RITUAL

Jovem de 17 anos foi estuprada durante meses por um grupo de homens em sessões de "terapia alternativa" na Itália. Líder do ritual, de 69 anos, se autoproclamava "curandeiro". A vítima era drogada antes dos abusos



Um caso de estupro coletivo abalou a Itália nesta terça-feira (14). Uma jovem de 17 anos foi violentada sexualmente durante meses por um grupo de homens em sessões de “terapia alternativa” e rituais obscuros. As informações são dos jornais italianos Torino Repubblica e La Estampa.

Os detalhes do caso foram divulgadas pela polícia italiana, que prendeu três homens na cidade de Turim. Foram presos Paolo Meraglia, de 69 anos, Biagino Viotti, um aposentado de 73 anos e um jovem de 19 anos cujo nome não foi revelado.

Paolo é apontado como o “curandeiro” das sessões de terapia. Biagino, seu cúmplice, disponibilizava um espaço para os rituais. Ainda segundo a polícia, a mãe do jovem de 19 anos que também foi detido chegou a assistir alguns dos estupros.

Durante os rituais, a vítima encenava o papel de vestal(*), enquanto Meraglia atuava como “professor”. Os outros dois também participavam das cerimônias, que eram encerradas com o estupro coletivo da jovem, diante de outras pessoas.

A jovem era drogada antes dos abusos, segundo os investigadores. A polícia italiana investiga agora se mais mulheres teriam sido violentadas durante as sessões.

Na casa onde os crimes ocorriam, a polícia encontrou materiais como manuais de “prática de magia”, textos esotéricos e definições do que seria o amor.

(*) As vestais, na Roma Antiga, eram sacerdotisas que cultuavam a deusa romana Vesta. Era um sacerdócio exclusivamente feminino, restrito a seis mulheres que seriam escolhidas entre a idade de 6 a 10 anos, servindo durante trinta anos. Durante esse período, as virgens vestais eram obrigadas a preservar sua virgindade e castidade, pois qualquer atentado a esses símbolos de pureza significariam um sacrilégio aos deuses romanos e, portanto, também à sociedade romana.

Imagem de alguns anos atrás de Paolo Meraglia, o ‘curandeiro’

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