Vereadores alteram proposta popular e apresentam projeto de redução de 21 para 17 cadeiras na Câmara de Itajaí



A Comissão de Legislação, Justiça e Redação Final da Câmara de Vereadores de Itajaí apresentou em plenário, esta semana, um projeto substitutivo à proposta de lei de iniciativa popular que pedia redução no número de cadeiras no Legislativo. O novo texto propõe passar de 21 para 17 _ cinco a menos do que a proposta original, que foi respaldada pela assinatura de mais 10 mil cidadãos.

O abaixo-assinado, encabeçado por campanha da Associação Empresarial de Itajaí (ACII), teve apoio de outras oito entidades de classe e foi entregue a tempo de ser votado para a próxima legislatura. Mas a análise da Comissão teve uma série de questionamentos e demorou mais do que o esperado. Agora a proposta, se aprovada, só será válida para as eleições de 2020.

O vereador Fabrício Marinho (PPS), que preside a Comissão, também composta por Paulinho Amândio (PDT) e Thiago Morastoni (PMDB), diz que o novo número foi resultado de um acordo com as entidades de classe. Havia resistência dos partidos e de alguns vereadores em reduzir a quantidade de vagas. A escolha de 17, então, foi uma solução de ¿meio termo¿. 

O presidente da Câmara, vereador Luiz Carlos Pissetti (DEM), defensor da redução para 12 e autor de um projeto de lei que também pedia a diminuição, diz que a extinção de apenas quatro cadeiras fará pouca diferença. Pissetti defende que o ideal seriam no máximo 15 vagas: ¿Com 17 muda nada, ou muito pouco¿, acredita.

Para o presidente da ACII, Eclésio da Silva, a votação da redução, ainda que menor do que o esperado, é uma vitória.O fato é que alterar um projeto de iniciativa popular parece pouco simpático. Afinal, deveria prevalecer a opinião popular _ principalmente se ela vem escancarada em abaixo-assinado.

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