Pré-candidato a vereador cria aplicativo para caçar corruptos

Foto: Reprodução/Divulgação - Aplicativo Super Caco

Pré-candidato a vereador por Maceió, o empresário Edlúcio Donato, vice-presidente municipal do PTN, idealizou um aplicativo que tem a ousada proposta de ser um “caçador de corruptos”, o Super Caco, compatível com os sistemas IOS e Android.

Pelo aplicativo, baixado gratuitamente, o cidadão de qualquer parte do País pode formular uma denúncia anônima referente à corrupção eleitoral ou administrativa, que será encaminhada automaticamente para os principais órgãos de fiscalização do País, como ministérios públicos e Polícia Federal.

Em conversa com o blog, o empresário contou que a ferramenta - surgida de uma conversa com amigos em dezembro do ano passado - foi desenvolvida a custo zero por profissionais que apostaram na ideia. O aplicativo foi liberado em junho para o Android e na semana passada para uso no sistema IOS.

Questionado se não lhe preocupava a possibilidade da ferramenta ser vista como algo eleitoreiro, Edlúcio disse que isso não lhe passou pela cabeça: “O aplicativo tem alcance nacional, qualquer pessoa, em qualquer canto do País pode denunciar. Não se resume a Maceió”.

Polêmicas

Além da divulgação do aplicativo, o candidato tem postado, em suas redes sociais, algumas propostas que prometem gerar polêmica, entre elas, a diminuição das férias dos vereadores para os 30 dias aos quais todo brasileiro tem direito.

Ele promete questionar também o aumento extorsivo aprovado em 2013 pelos vereadores maceioenses na tarifa da Contribuição de Iluminação Pública (Cosip) paga pelos consumidores de energia elétrica na capital. Em alguns casos, o “gracejo” resultou em um reajuste de 700%.

O pré-candidato, que até pouco tempo ocupou um cargo na Secretaria de Estado da Cultura, está aguardando respostas da Superintendência de Energia e Iluminação Pública (Sima) sobre os valores arrecadados com a Cosip e outros dados, solicitados com base na Lei de Acesso à Informação (LAI).

Edlúcio foi candidato a vereador pelo PT em 2008 e, em 2012, desta vez no PSOL, teve a candidatura indeferida, devido a uma “rasteira”, como ele mesmo classifica.

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