COHAPAR MOTIVA PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE EM PROJETOS LIGADOS AO FAMÍLIA PARANAENSE



A equipe de Desenvolvimento Social e de Regularização Fundiária da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar) realizou nesta segunda-feira (23), em Curitiba, uma oficina com o tema O Uso do Biomapa no Planejamento Participativo. O objetivo do evento foi apresentar a metodologia de trabalho utilizada pela empresa para alunos da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e funcionários da Companhia de Habitação Popular de Curitiba (Cohab-Curitiba). 

Durante o encontro, técnicos da Cohapar detalharam o planejamento e a execução de projetos habitacionais ligados ao programa Família Paranaense nos municípios de Cantagalo e Wenceslau Braz. 

Nos últimos anos, a Cohapar tem participado ativamente do programa, coordenado pela Secretaria Estadual da Família e Desenvolvimento Social. Os órgãos atuam de forma conjunta no processo de urbanização de assentamentos precários em 10 municípios da região Central do Paraná que possuem baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). 

O BIOMAPA 

 A analista social da Cohapar, Corina Ribeiro, explica que o Biomapa é uma técnica utilizada com muito êxito em diversos países e que no Paraná não é diferente. “Ela funciona bem porque usamos a pesquisa qualitativa, focada no relato dos participantes. Geralmente, convidamos as famílias a olharem onde elas moram, diretamente no mapa, assim eles próprios conseguem visualizar os problemas”, disse a representante da Cohapar, responsável pela apresentação da metodologia.

As arquitetas da Cohapar Maria Fernanda Lagana e Priscila Maia apresentaram o projeto estrutural que será implantando nas cidades. Nele, estão previstas obras de construção e reformas de casas, infraestrutura, áreas de lazer e paisagismo. 

PARTICIPAÇÃO SOCIAL

Para a professora Eliza Vasconcelos, que coordenou o encontro, a participação da sociedade civil depende da concepção da construção social levada pelas elites políticas. Por isso, a discussão acadêmica sobre o assunto é tão importante. 

“A utilização do biomapa é uma estratégia que promove o conhecimento popular por meio da compreensão das diversas sociedades envolvidas”, comenta Eliza. “Isso gera conhecimento da realidade local e das famílias, o que está cada vez mais presente na nossa sociedade e deve ser debatido por todos os envolvidos”, conclui a professora.

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